quinta-feira, 25 de junho de 2015

Tancredo Neves



Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910 — São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro. Natural do sul de Minas Gerais, formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Ingressou na política em 1935, quando foi eleito vereador em sua cidade natal pelo Partido Progressista, chegando ao cargo de presidente da Câmara Municipal. Com o advento do Estado Novo em 1937, foi preso e o seu mandato de vereador foi extinto. Com isso, retornou à advocacia, atuando como Promotor Público, e também exerceu a profissão de empresário. Em 1947, foi eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD) e foi designado um dos relatores da Constituição estadual mineira, tornando-se depois líder da oposição.




Em 1950, foi eleito deputado federal pela primeira vez. A partir de junho de 1953, exerceu os cargos de Ministro da Justiça e Negócios Interiores até o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Em 1954, foi eleito novamente deputado federal, cargo que ocupou por um ano. Foi diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais em 1955 e da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil de 1956 a 1958. De 1958 a 1960, assumiu a Secretaria de Finanças do Estado de Minas Gerais. Concorreu, sem sucesso, ao governo de Minas em 1960. 

Com a instauração do regime parlamentarista, logo após a renúncia do presidente Jânio Quadros, foi nomeado primeiro-ministro do Brasil, ocupando este cargo de setembro de 1961 a julho de 1962. Foi um dos principais líderes do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e reelegeu-se deputado federal em 1966, 1970 e 1974. Após a volta do pluripartidarismo, foi eleito senador em 1978 e fundou o Partido Popular (PP). Em 1982, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi eleito governador de Minas.





No período em que governou Minas, houve uma grande agitação em prol do movimento Diretas Já, numa ação popular que mobilizou o país e pregava as eleições diretas para presidente. Com a derrota da emenda Dante de Oliveira, que instituía as eleições diretas para presidente da República em 1984, foi o nome escolhido para representar uma coligação de partidos de oposição reunidos na Aliança Democrática. Em 1984, aceitou a proposta de se candidatar à Presidência da República e em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral por uma larga diferença. No entanto, adoeceu gravemente em 14 de março do mesmo ano, véspera da posse. Em 21 de abril, morreu de infecção generalizada. Tancredo é considerado um dos mais importantes políticos brasileiros do século XX.




Boiadeiro - Luiz Gonzaga, letra e vídeo

                                   



Placa de pedra cariri, tamanho 20x30 cm
Vai boiadeiro que a noite já vem
Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem

De manhazinha quando eu sigo pela estrada
Minha boiada pra invernada eu vou levar
São dez cabeça é muito pouco é quase nada mas não tem outras mais bonitas no lugar



Vai boiadeiro que o dia já vem
Placa de pedra cariri tamanho 20x30 cm
Levo o teu gado e vai pensando no teu bem

De tardezinha quando eu venho pela estrada
A fiarada ta todinha a me esperar
São dez fiinho é muito pouco é quase nada mas não tem outros mais bonitos no lugar



Vai boiadeiro que a tarde já vem
Leva o teu gado e vai pensando no teu bem

E quando eu chego na cancela da morada
Minha Rosinha vem correndo me abraçar
É pequenina é miudinha é quase nada mas não tem outra mais bonita no lugar

Vai boiadeiro que a noite já vem
Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem



Placa de pedra cariri tamanho 20x30 cm


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Pedra Cariri

                   
Venda de pedra cariri direto da jazida (88) 998-657314 - Rafael


A abundância de fósseis é tanta na Chapada do Araripe, que pequenos exemplares deles podem ser vistos nas paredes e no chão das casas da região, graças ao costume de utilizar o calcário laminado, conhecido como Pedra Cariri, para o acabamento. Há casas inteiras construídas com estas pedras, que movem boa parte da economia do Cariri Oeste, especialmente as cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.

Sendo assim, nada mais natural do que o Geopark Araripe ter escolhido um talhado para exemplificar esta cultura econômica, e ainda mostrar a riqueza presente nas rochas. Não bastasse, há um trabalho cuidadoso em conscientizar os trabalhadores, que vez ou outra acabam achando ricos exemplares. Muitos destes estão no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.
São flores, plantas e peixinhos que pelo encantamento dos anos, viraram pedra.


No entanto, o geossítio Pedra Cariri sofre da mesma carência de estrutura do Parque dos Pterossauros. É interessante, guarda uma riqueza de informações sem fim, mas se o visitante não estiver acompanhado de alguém que sabe bastante, fica meio a ver navios.


Uma dica é atravessar a rua e ver o que está acontecendo com a extração em um mega talhado na frente do geossítio. Há caminhões que recolhem toneladas de pedras, e um grande cemitério de restos de calcário quebrado.

Como cheguei lá:
O talhado fica na estrada para Santana do Cariri. São 3 km entre o centro de Nova Olinda e o geossítio. Não fosse o sol que castiga, dava para ir a pé.
Se não estiver de carro, a melhor opção é pegar uma moto. O trajeto é curto e o preço também. O transporte entre Santana e Nova Olinda é demorado, e geralmente está lotado.

sábado, 13 de junho de 2015

Paleontologia da Bacia do Araripe

A região do Geopark Araripe possui uma das maiores jazidas fossilíferas do período Cretáceo do Brasil e do mundo, o que nos permite conhecer a espetacular biodiversidade que se desenvolveu entre 120 a 100 milhões de anos. A preservação desta vasta riqueza de fósseis foi propiciada por condições singulares durante a evolução da Bacia do Araripe, possibilitando um excepcional estado de conservação da diversidade paleobiológica.
                                                                                                  


 Este registro paleontológico reflete capítulos importantes da evolução da história da Terra e da Vida na região do Cariri. Os fósseis da Bacia do Araripe vêm sendo estudados desde a época do Brasil Colônia, quando, em 1800, João da Silva Feijó descreveu, em relatório ao governador da Capitania do Ceará, a ocorrência de petrificações de peixes e anfíbios com tecidos moles preservados, provenientes da região do Cariri.

 Ao longo do século XIX, foram realizadas inúmeras expedições de naturalistas europeus para estudar o material fossilífero da Bacia do Araripe. Durante o século XX, os estudos de paleontologia na região foram intensificados e começaram a mostrar a real grandeza da biodiversidade preservada nas rochas da região.







 Finalmente, nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, os estudos científicos revelaram a importância deste patrimônio de relevância internacional, fortalecendo os movimentos de proteção aos principais sítios de interesse paleontológico. Na Bacia do Araripe, os calcários laminados do membro Crato possuem diversificados e abundantes registros de fauna e flora muito bem preservados. 





O ambiente que existia há cerca de 110 milhões de anos, e que permitiu a fossilização deste material, corresponde a um lago caracterizado por águas calmas, com alta taxa de precipitação de carbonatos e sais, e com pouco oxigênio. Tais características propiciaram a fossilização dos restos de animais e vegetais que se depositaram no fundo do lago juntamente com estes sedimentos que, mais tarde, originaram as lâminas de calcário, conhecidas localmente como “Pedra Cariri”. 

 Atualmente são conhecidas no membro Crato mais de 50 espécies de plantas, centenas de espécies de insetos, camarões, escorpiões, aranhas, moluscos, peixes, tartarugas, crocodilianos, lagartos, pterossauros e aves, reflexo da exuberante fauna que existia neste período. Dentro desta diversidade de fósseis, os mais abundantes são os insetos, os peixes (principalmente o gênero Dastilbe) e os vegetais. 






Também merecem especial destaque os insetos e a flora, que representaram um registro muito significativo para o conhecimento da evolução das angiospermas (plantas com flores). O membro Ipubi da Bacia do Araripe, além de apresentar os importantes depósitos de gipsita, também preservou fósseis de peixes, microcrustáceos, plantas, pterossauros, e até dinossauros, em suas rochas de coloração escura. 

 Essa coloração está associada à presença de material combustível, o que permitiu, no passado, estas rochas serem utilizadas como fonte de energia para os engenhos de cana-de-açúcar. O membro Romualdo da Bacia do Araripe registra também em seus sedimentos os mais perfeitos fósseis do planeta. É o caso das regionalmente conhecidas “pedras de peixe”, uma vez que a maioria dos fósseis é de peixes. 





A perfeição destes fósseis está associada ao fato de que estes preservam exatamente o formato do animal/vegetal fossilizado, revelando não só a forma tridimensional, como também os tecidos moles (pele, músculos, vasos sanguíneos, variação de coloração, etc.) e os restos de conteúdo estomacal e parasitas. Nesse membro, 22 espécies de peixes ósseos e cartilaginosos (tubarões e raias) deixaram seus restos muito bem preservados, assim como os famosos pterossauros, répteis voadores que se extinguiram junto com os dinossauros e que deixaram um amplo registro nessas rochas.





 Atualmente, são conhecidas cerca de 50 espécies de pterossauros descritas em todo o mundo, sendo que 23 destas espécies foram identificadas na Bacia do Araripe. Quatro espécies de dinossauros também estão representados no membro Romualdo. Dinossauros do grupo dos raptores, como o Santanaraptor placidus, viveram na Bacia do Araripe há aproximadamente 30 milhões de anos antes dos seus ancestrais imortalizados pelo cinema, como o Velociraptor e o Tiranossauro. 

 Outras famílias de dinossauros de grandes predadores terrestres que viviam nesta região também deixaram dois representantes fósseis nessa formação: Irritator challengeri e o Angaturama limai. Além desses, também deixou restos fossilizados o pequeno predador Compsongnathidae Mirischia assymetrica.

 Finalmente, nas rochas formadas em ambiente sob influência marinha, foram identificados fósseis de seis espécies de tartarugas e duas espécies de crocodilianos. 






 A certeza que águas marinhas estiveram no meio do nordeste do Brasil, mais precisamente na Bacia do Araripe, há cerca de 100 milhões de anos, é atestada pela presença de equinóides (grupo da estrela do mar, serpente do mar e lírio do mar).

 Esse grupo ocorre apenas em ambiente cuja salinidade está acima de 20g de sal por litro de água, o que permite dizer, sem sombra de dúvidas, que o sertão já foi mar.

Fonte: Geopark Araripe

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O Triskle



Triskle é um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio. 

Exemplos:
* nascimento, vida e morte
* corpo, mente e espírito
* céu, mar e terra.

Este importante símbolo, também conhecido como triskele, triskelion ou tryfot, é uma espécie de estrela de três pontas, geralmente curvadas, o que confere ao símbolo uma graciosa fluidez de movimento.

Pode ainda ser definida como um conjunto de três espirais concêntricas. É um dos elementos mais presentes na arte celta, e tem sua origem atribuída aos povos mesolíticos e neolíticos.

 O triskele é um antigo símbolo indo-europeu. Também era utilizado por povos germânicos e gregos.  Os Celtas consideravam o três como sendo um número sagrado.






 A primitiva divisão do ano em três estações – primavera, verão e inverno – pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado.
Ou seja, o triskle, com suas três pontas, está associado ao fluxo das estações e por conseqüência representa a própria Deusa.

 Ademais, temos uma conexão óbvia com as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã), bem como às três fases da lua (crescente, cheia e minguante), ou ainda com nossa natureza tríplice (corpo, mente e alma). Assim sendo, fica clara a importância do triskle para a religião da Deusa. Sua presença em achados arqueológicos em terras celtas, da Irlanda à Europa Oriental, atesta sua ampla adoção pelos Antigos.

A iconografia continental atribui grande ênfase ao simbolismo da tríade, o conceito da triplicidade, e o conteúdo mítico-literal ausente no continente é amplamente fornecido pela infindável variação desse tema na literatura irlandesa e galesa.



terça-feira, 2 de junho de 2015

Pedra Cariri

                   


A abundância de fósseis é tanta na Chapada do Araripe, que pequenos exemplares deles podem ser vistos nas paredes e no chão das casas da região, graças ao costume de utilizar o calcário laminado, conhecido como Pedra Cariri, para o acabamento. Há casas inteiras construídas com estas pedras, que movem boa parte da economia do Cariri Oeste, especialmente as cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.

Sendo assim, nada mais natural do que o Geopark Araripe ter escolhido um talhado para exemplificar esta cultura econômica, e ainda mostrar a riqueza presente nas rochas. Não bastasse, há um trabalho cuidadoso em conscientizar os trabalhadores, que vez ou outra acabam achando ricos exemplares. Muitos destes estão no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.
São flores, plantas e peixinhos que pelo encantamento dos anos, viraram pedra.
No entanto, o geossítio Pedra Cariri sofre da mesma carência de estrutura do Parque dos Pterossauros. É interessante, guarda uma riqueza de informações sem fim, mas se o visitante não estiver acompanhado de alguém que sabe bastante, fica meio a ver navios.


Uma dica é atravessar a rua e ver o que está acontecendo com a extração em um mega talhado na frente do geossítio. Há caminhões que recolhem toneladas de pedras, e um grande cemitério de restos de calcário quebrado.

Como cheguei lá:
O talhado fica na estrada para Santana do Cariri. São 3 km entre o centro de Nova Olinda e o geossítio. Não fosse o sol que castiga, dava para ir a pé.
Se não estiver de carro, a melhor opção é pegar uma moto. O trajeto é curto e o preço também. O transporte entre Santana e Nova Olinda é demorado, e geralmente está lotado.

Ponte de Pedra em Nova Olinda, Ceará


“No meio do caminho, tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho”, poderiam ter pensado os índios Kariri ao verem a rocha em formato de ponte, supondo que foi a água do rio que passa ali embaixo, nos períodos de chuva, que cavou o buraco e a fez ficar neste formato. Mas Drummond ainda não havia nascido e a explicação foi outra: aquela era uma ponte de pedra que ligava um lago mágico a um castelo, também encantado.

O tal castelo é uma outra formação rochosa, um pouco distante dali, que se assemelha a duas torres. Já o lago, onde viveria uma princesa com rosto de serpente e corpo de mulher, é o Olho D’Água, que pode ser acessado por uma trilha não sinalizada pelo Geopark.

Realmente é uma formação curiosa, mas é preciso entender o contexto para achar o lugar legal. Importante saber que por lá foram achados diversos artefatos arqueológicos, e pinturas rupestres em locais próximos.
Quem entende muito disso é o pessoal da Fundação Casa Grande, de Nova Olinda. Entende tanto, que o projeto começou com o Memorial do Homem Kariri, e os caminhos percorridos pelos primeiros habitantes da Chapada do Araripe são tema de doutorado da arqueóloga Rosiane Limaverde, fundadora da ONG junto com Alemberg Quindins. Vale uma visita à Fundação, parceira do Geopark Araripe, antes de ir ao geossítio.

Como cheguei lá
A entrada do geossítio fica na beira da estrada CE-292, que liga o Crato às cidades do oeste do Cariri. Fica no município de Nova Olinda, há 9 km da entrada da cidade (para quem vai do Crato, 9 km antes de chegar em Nova Olinda, do lado direito da pista).

Há uma identificação na estrada, por onde passam diversas Topics (vans), então é possível chegar de transporte público.
Se for de carro, tem como entrar na estradinha ao lado, e estacionar.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Quem foi São Francisco de Assis

Francisco era um rapaz que tinha tudo na vida. Roupas, dinheiro, terras e tudo mais. Mas não tinha uma devoção à Deus.

 Era uma pessoa que só queria saber de festas, farras e banquetes. Trabalhava com seu pai na loja de tecidos, a qual só servia para aumentar a riqueza de seu pai. Foi quando Assis teve que enfrentar uma batalha contra Perugia, da qual Francisco participou. Mas Assis perdeu, e Francisco e seus companheiros foram presos e passaram quase um ano aprisionados.

 Francisco voltou para casa adoecido, e mal tinha se recuperado, seu pai o mandou para as Cruzadas. Mas, enquanto estavam parados para acampar, Francisco começou a pensar em seus erros e na vida que levava e resolveu mudar de vida. Entregou a armadura a um companheiro e galopou de volta à Assis.

No caminho, Francisco parou na capela de São Damião, que estava em ruínas. Foi quando um chamado que vinha da cruz lhe disse: "Francisco, não vê que minha casa está em ruínas? Vá, repara-a para mim!" Depois disso, a vida de Francisco mudou completamente. Despiu-se completamente de tudo que tinha, inclusive das roupas, na frente da cidade inteira, vestiu uma túnica e passou a viver com os pobres, leprosos e excluídos do povo, como um deles.

 Resolveu casar-se com a Dama Pobreza. Desejava ser como Cristo, que viveu pobre toda sua vida. No começo seus colegas começaram a caçoar e a reprovar suas atitudes. Mas mais tarde vieram a seguí-lo até o fim de suas vidas. Aos que queriam seguir-lhe, Francisco dizia: " Vá, vende tudo que tens e dá aos pobres. Não possuas nada consigo e siga somente ao Pai eterno e a Jesus Cristo."

 Logo vieram vários, e seus seguidores de 12 viraram milhares. Entre eles surgiu uma linda dama, chamada Clara, a qual seguiu Francisco e aos seus ideais por toda sua vida. Francisco, para melhor poder pregar o Evangelho, foi a Roma pedir permissão ao Papa, que, ao final de tudo, lhes concedeu sua benção.

 Daí em diante, Francisco e seus companheiros passaram a pregar o santo Evangelho sem muitas dificuldades, quanto à permissão do Santo Padre. Mas alguns dos seguidores de Francisco, que viviam de esmolas assim como ele, começaram a querer ditar novas regras. Queriam que a Ordem tivesse novas regras, pois muitos deles vinham de Universidades e queriam prosseguir com seus estudos

. Francisco então resolveu renunciar ao posto de superior da Ordem e o passou a liderança à Elias, um de seus seguidores. Logo após esse acontecimento, Francisco, seguido de Frei Leão, retirou-se para o monte Alverne, do qual passou quarenta dias jejuando e orando. Foi quando ele decidiu subir até um ponto mais alto do monte, sozinho, e pediu a Frei Leão que ficasse onde estava e orasse bastante.

Francisco, já desesperado, gritava a Deus que se comunicasse com Ele, para entender melhor o que Deus queria dele. Foi quando Deus mandou-lhe as cinco chagas, para que Francisco sofresse como Jesus sofreu. Isso transmitiu uma alegria infinita, da qual, à princípio, só Frei Leão sabia. Francisco não conseguiu esconder o milagre que havia lhe acontecido e pouco antes de morrer, aos 43 anos de idade, compôs o Cântico das Criaturas, sua última composição.

Fonte:Angel Fire

domingo, 31 de maio de 2015

A história de Santa Edwiges da Silésia

Santa Edwiges da Silésia (Andechs, Baviera, 1174 - Trebnitz, Silésia, atual Trzebnica, Polônia, 15 de Outubro de 1243), nascida Edwiges de Andechs, é conhecida na Polônia pelo nome de Jadwiga Śląska.

Depois da morte do marido e dos filhos, entrou para o mosteiro e dedicou-se a ajudar os carentes. Com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de protetora dos endividados por ajudar detentos da região, presos por não terem recursos para pagar suas dívidas. Foi proclamada santa pela Igreja Católica em 1267.

O dia 16 de outubro é dedicado a Santa Edwiges, popularmente conhecida como protetora dos pobres e endividados.

Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de Bertoldo IV, duque de Merânia, e de sua esposa, Inês de Rochlitz.1 , foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.

Aos 12 anos, casou-se com Henrique I, o Barbudo, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.

Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.

Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido. Quando ficou viúva, foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício. Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição as famílias em uma época tão difícil como era aquela do século XIII. E ainda mantinha as famílias unidas.

Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Como no dia 15 de Outubro celebra-se Santa Teresa de Ávila, a comemoração de Santa Edwiges passou para o dia 16 de Outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.

sábado, 30 de maio de 2015

Santa Ceia ou Última Ceia

Desenho gravado na pedra cariri


A Santa Ceia ou Última Ceia é o nome dado à última refeição que, de acordo com os cristãos, Jesus dividiu com seus apóstolos em Jerusalém antes de sua crucificação. Ela é a base escritural para a instituição da Eucaristia, também conhecida como "Comunhão". A Última Ceia foi relatada pelos quatro evangelhos canônicos em Mateus 26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas 22:7-39 e João 13:1 até João 17:26. Além disso, ela aparece também em I Coríntios 11:23-26. O evento é comemorado na chamada Quinta-feira Santa.




Na Primeira Epístola aos Coríntios está a primeira menção conhecida à Última Ceia. Os quatro evangelhos canônicos afirmam que a Última Ceia ocorreu perto do final da Semana Santa, após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e que Jesus e seus discípulos dividiram uma refeição antes que ele fosse crucificado no final da semana. 
 Durante a ceia, Jesus previu sua traição por um dos discípulos ali presente e antecipa que, antes do amanhecer do dia seguinte, o apóstolo Pedro iria negar conhecer Jesus.



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Soldadinho do Araripe

Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni), é uma ave passeriforme da família Pipridae. O nome bokermanni é uma homenagem ao zoólogo brasileiro Werner Bokermann. A espécie está ameaçada de extinção.

Foi descoberto em 1996 na Chapada do Araripe, Região Nordeste do Brasil. Segundos os seus descobridores, o soldadinho-do-araripe somente é encontrado nos municípios de Barbalha,Araripe, Crato e Missão Velha, todos no Ceará.


Também é conhecido como galo-da-mata e lavadeira-da-mata.

O soldadinho-do-araripe mede aproximadamente 14,5 cm. Machos e fêmeas apresentam um forte dimorfismo sexual no que diz respeito a cor da plumagem. Os machos são predominantemente brancos, com penas pretas que se estendem das asas ao dorso e cabeça vermelha. As fêmeas são principalmente da cor verde oliva e apresentam um reduzido penacho verde na cabeça.

A plumagem da cabeça em forma de elmo deu origem ao nome soldadinho

Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldadinho-do-araripe

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Borboletas


Nossa Senhora de Fátima


São Francisco de Assis

Francisco era um rapaz que tinha tudo na vida. Roupas, dinheiro, terras e tudo mais. Mas não tinha uma devoção à Deus. Era uma pessoa que só queria saber de festas, farras e banquetes. Trabalhava com seu pai na loja de tecidos, a qual só servia para aumentar a riqueza de seu pai. Foi quando Assis teve que enfrentar uma batalha contra Perugia, da qual Francisco participou. Mas Assis perdeu, e Francisco e seus companheiros foram presos e passaram quase um ano aprisionados.


 Francisco voltou para casa adoecido, e mal tinha se recuperado, seu pai o mandou para as Cruzadas. Mas, enquanto estavam parados para acampar, Francisco começou a pensar em seus erros e na vida que levava e resolveu mudar de vida. Entregou a armadura a um companheiro e galopou de volta à Assis. No caminho, Francisco parou na capela de São Damião, que estava em ruínas. Foi quando um chamado que vinha da cruz lhe disse: "Francisco, não vê que minha casa está em ruínas? Vá, repara-a para mim!" Depois disso, a vida de Francisco mudou completamente.



Despiu-se completamente de tudo que tinha, inclusive das roupas, na frente da cidade inteira, vestiu uma túnica e passou a viver com os pobres, leprosos e excluídos do povo, como um deles. Resolveu casar-se com a Dama Pobreza. Desejava ser como Cristo, que viveu pobre toda sua vida. No começo seus colegas começaram a caçoar e a reprovar suas atitudes. Mas mais tarde vieram a seguí-lo até o fim de suas vidas. Aos que queriam seguir-lhe, Francisco dizia: " Vá, vende tudo que tens e dá aos pobres. Não possuas nada consigo e siga somente ao Pai eterno e a Jesus Cristo."



 Logo vieram vários, e seus seguidores de 12 viraram milhares. Entre eles surgiu uma linda dama, chamada Clara, a qual seguiu Francisco e aos seus ideais por toda sua vida. Francisco, para melhor poder pregar o Evangelho, foi a Roma pedir permissão ao Papa, que, ao final de tudo, lhes concedeu sua benção. Daí em diante, Francisco e seus companheiros passaram a pregar o santo Evangelho sem muitas dificuldades, quanto à permissão do Santo Padre. Mas alguns dos seguidores de Francisco, que viviam de esmolas assim como ele, começaram a querer ditar novas regras. Queriam que a Ordem tivesse novas regras, pois muitos deles vinham de Universidades e queriam prosseguir com seus estudos. Francisco então resolveu renunciar ao posto de superior da Ordem e o passou a liderança à Elias, um de seus seguidores.



Logo após esse acontecimento, Francisco, seguido de Frei Leão, retirou-se para o monte Alverne, do qual passou quarenta dias jejuando e orando. Foi quando ele decidiu subir até um ponto mais alto do monte, sozinho, e pediu a Frei Leão que ficasse onde estava e orasse bastante. Francisco, já desesperado, gritava a Deus que se comunicasse com Ele, para entender melhor o que Deus queria dele. Foi quando Deus mandou-lhe as cinco chagas, para que Francisco sofresse como Jesus sofreu. Isso transmitiu uma alegria infinita, da qual, à princípio, só Frei Leão sabia. Francisco não conseguiu esconder o milagre que havia lhe acontecido e pouco antes de morrer, aos 43 anos de idade, compôs o Cântico das Criaturas, sua última composição.
Fonte:Angel Fire

Soldadinho do Araripe

Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni), é uma ave passeriforme da família Pipridae. O nome bokermanni é uma homenagem ao zoólogo brasileiro Werner Bokermann. A espécie está ameaçada de extinção.

Foi descoberto em 1996 na Chapada do Araripe, Região Nordeste do Brasil. Segundos os seus descobridores, o soldadinho-do-araripe somente é encontrado nos municípios de Barbalha,Araripe, Crato e Missão Velha, todos no Ceará.


Também é conhecido como galo-da-mata e lavadeira-da-mata.

O soldadinho-do-araripe mede aproximadamente 14,5 cm. Machos e fêmeas apresentam um forte dimorfismo sexual no que diz respeito a cor da plumagem. Os machos são predominantemente brancos, com penas pretas que se estendem das asas ao dorso e cabeça vermelha. As fêmeas são principalmente da cor verde oliva e apresentam um reduzido penacho verde na cabeça.

A plumagem da cabeça em forma de elmo deu origem ao nome soldadinho

Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldadinho-do-araripe

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