terça-feira, 2 de junho de 2015

Pedra Cariri

                   


A abundância de fósseis é tanta na Chapada do Araripe, que pequenos exemplares deles podem ser vistos nas paredes e no chão das casas da região, graças ao costume de utilizar o calcário laminado, conhecido como Pedra Cariri, para o acabamento. Há casas inteiras construídas com estas pedras, que movem boa parte da economia do Cariri Oeste, especialmente as cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.

Sendo assim, nada mais natural do que o Geopark Araripe ter escolhido um talhado para exemplificar esta cultura econômica, e ainda mostrar a riqueza presente nas rochas. Não bastasse, há um trabalho cuidadoso em conscientizar os trabalhadores, que vez ou outra acabam achando ricos exemplares. Muitos destes estão no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.
São flores, plantas e peixinhos que pelo encantamento dos anos, viraram pedra.
No entanto, o geossítio Pedra Cariri sofre da mesma carência de estrutura do Parque dos Pterossauros. É interessante, guarda uma riqueza de informações sem fim, mas se o visitante não estiver acompanhado de alguém que sabe bastante, fica meio a ver navios.


Uma dica é atravessar a rua e ver o que está acontecendo com a extração em um mega talhado na frente do geossítio. Há caminhões que recolhem toneladas de pedras, e um grande cemitério de restos de calcário quebrado.

Como cheguei lá:
O talhado fica na estrada para Santana do Cariri. São 3 km entre o centro de Nova Olinda e o geossítio. Não fosse o sol que castiga, dava para ir a pé.
Se não estiver de carro, a melhor opção é pegar uma moto. O trajeto é curto e o preço também. O transporte entre Santana e Nova Olinda é demorado, e geralmente está lotado.

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