Imensa energia entre o céu e a terra...
ela envolve e a matéria sufoca,
confere um sentido que está em guerra...
É ancestral o símbolo básico...
agride uma base feita de esforço...
tão numerosa de um modo fásico,
por fases evolui como reforço...
Para o topo caminha o corpo morto,
iluminado em convexa visão...
a cada momento sente conforto
mais vivo está pelo seu abanão...
Os vértices atribuem a forma,
que pelo mundo nos povos repete...
sem querer sempre existiu uma norma...
a resposta que a procura remete...
A pirâmide contagia este sol...
orienta a sublime direcção...
na escura noite deixa ver o farol,
de quem não sabe sentir a razão...
Lá no cimo onde a saúde desponta,
ascende a promessa do resistente...
cá em baixo onde quase nada conta,
descende outro louco, ciclicamente...
Ombuto (Alberto Hayes)
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