Olá, Felipe. Li o texto do seu perfil e fiquei me perguntando: como deve ser uma pedra maleável? Uma pedra maleável, como assim? A pedra de que se faz artesanato é também a que se usa na construção civil... uhm... Eu entendo o que você quis dizer, mas não foi exatamente o uso técnico da pedra que me instigou, sabe. Afinal, foram as palavras e imaginar as suas mãos na pedra, moldando a pedra, furando-a, fazendo-a em alto ou baixo relevo, submetendo a pedra. José Felipe submete a pedra! A pedra sempre me intrigou. Gosto de abraçá-la com aquele gosto de quem abraça árvore. Eu tinha o costume de colocar uma pedra ao lado de uma fotografia que eu queria fazer durar para sempre... Mas pedra também quebra. Peço a Deus que, um dia, na minha pedra, na de minha mãe, na de meu pai, eu possa escrever: aqui jaz gente feliz ;-) Desculpe se não consigo parar de pensar sobre a pedra e as suas formas, sobre suas mãos, seus instrumentos na pedra, mas é que usamos coisas diferentes: você usa a pedra, eu uso a palavra, que também é pedra às vezes, pedra no sapato, pedra no meio do caminho. E assim vou pensando com cabeça de quem pensa que é poeta: Pedra de papel marchê pedra cariri pedra maleável pedra d´aço, pedra simplesmente mais suave do que tudo o que já vi. Pedra pode ter o coração mole...
Oi, Ana Cláudia. Seu comentário foi simplesmente fantástico. Há poucos dias eu me perguntava por que em mais de um ano de blog ninguém havia mencionado o uso da palavra maleável. Eu usei este termo porque a pedra cariri é semelhante à pedra sabão e a gipsita, pedras "moles". Não que você possa moldar com as mãos, mas com uma esmerilhadeira bosch, ácido muriático... dá pra esculpir até poesia. Mas essa arte é contigo... Outro abraço prá você!
2 comentários:
Olá, Felipe.
Li o texto do seu perfil e fiquei me perguntando: como deve ser uma pedra maleável? Uma pedra maleável, como assim? A pedra de que se faz artesanato é também a que se usa na construção civil... uhm... Eu entendo o que você quis dizer, mas não foi exatamente o uso técnico da pedra que me instigou, sabe. Afinal, foram as palavras e imaginar as suas mãos na pedra, moldando a pedra, furando-a, fazendo-a em alto ou baixo relevo, submetendo a pedra. José Felipe submete a pedra!
A pedra sempre me intrigou. Gosto de abraçá-la com aquele gosto de quem abraça árvore. Eu tinha o costume de colocar uma pedra ao lado de uma fotografia que eu queria fazer durar para sempre... Mas pedra também quebra. Peço a Deus que, um dia, na minha pedra, na de minha mãe, na de meu pai, eu possa escrever: aqui jaz gente feliz ;-)
Desculpe se não consigo parar de pensar sobre a pedra e as suas formas, sobre suas mãos, seus instrumentos na pedra, mas é que usamos coisas diferentes: você usa a pedra, eu uso a palavra, que também é pedra às vezes, pedra no sapato, pedra no meio do caminho. E assim vou pensando com cabeça de quem pensa que é poeta: Pedra de papel marchê pedra cariri pedra maleável pedra d´aço, pedra simplesmente mais suave do que tudo o que já vi. Pedra pode ter o coração mole...
Um abraço para você!
Oi, Ana Cláudia. Seu comentário foi simplesmente fantástico. Há poucos dias eu me perguntava por que em mais de um ano de blog ninguém havia mencionado o uso da palavra maleável. Eu usei este termo porque a pedra cariri é semelhante à pedra sabão e a gipsita, pedras "moles". Não que você possa moldar com as mãos, mas com uma esmerilhadeira bosch, ácido muriático... dá pra esculpir até poesia. Mas essa arte é contigo... Outro abraço prá você!
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